Quem diz que a Lua não tem atmosfera, ou está sendo impreciso ou está mentindo, assim como quem diz que no espaço intersideral a força gravitacional é Zero absoluto. A bem da verdade, no mundo físico, em tudo que deriva de grandezas fundamentais, nem o Zero Absoluto nem o Infinito Absoluto existem de fato, ou ao menos jamais puderam ser atingidos. Tradicionalmente, cientistas tendem a tratar isso apenas ao nível da termodinâmica, mas os extremos absolutos são impraticáveis, de uma maneira geral, em toda Física, servindo apenas figuras matemáticas (eu, particularmente, creio que Deus reservou tais extremos apenas para Si próprio).
A Lua tem atmosfera, sim, e a massa da atmosfera Lunar é, de fato, relativamente muito pequena, cerca de apenas 25 toneladas (confira no site NASA - Moon Fact Sheet). Apenas para se ter uma ideia, isso equivale a tão pouco que, podendo-se coletá-la, comprimindo-a adequadamente, ela poderia ser inteirinha roubada por algum "terrorista", usando somente 2 caminhões tanque para o transporte.
Já, a atmosfera da Terra, por exemplo, é de aprox. 5 x 1015 toneladas (5.000.000.000.000.000 toneladas (confira na Wikipédia o tópico Atmosfera terrestre). Assim, a diferença entre as massas atmosféricas da Lua e da Terra, a diferença é, literalmente, astronômica.
Como possui uma atmosfera, a Lua também tem pressão atmosférica: a pressão atmosférica da Lua é de cerca de 0,0000000000003 kPa (Quilopascals), enquanto a da Terra é de cerca a de 101,325 kPa (confira na Wikipédia o tópico Atmosfera da Lua). Em outras palavras, a pressão atmosférica da lua é cerca de 4 quatrilhões de vezes menor que a pressão atmosférica da terra.
O Vento é o fluxo (da massa) de gases (de uma atmosfera) em curta escala. Na Terra, este corresponde ao deslocamento do ar, que migra de regiões de (mais) alta pressão atmosférica para pontos onde essa pressão é inferior (confira em Wikipédia o tópico Vento). Todavia, devido a baixíssima densidade e pressão da sua atmosfera, não existe vento na superfície lunar, muito embora ela esteja sujeita a permanecer diretamente exposta ao vento solar.
Recentemente, cientistas detectam água em cristais sobre superfície lunar. Tal substância só pode ter chegado até o satélite natural através do vento solar. (confira notícia em Cientistas descobrem origem da água na superfície lunar). O vento solar é a emissão contínua de partículas (subatômicas) carregadas provenientes da coroa solar (camada mais externa da atmosfera do sol). Essas partículas podem ser elétrons e prótons, além de sub-partículas como os neutrinos. (confira em Wikipédia - Vento solar). O vento solar cria a heliosfera, uma bolha enorme no meio interestelar que, de fato, circunda e envolve o todo o Sistema Solar.
Todavia, agora, sabe-se também que tais emissões arrastam consigo eventuais íons (átomos carregados eletricamente), formando, na desprotegida Lua, água e o grupo quimicamente relacionado das hidroxilas (OH-), que também podem existir em formas quimicamente ligadas aos minerais lunares (em vez de água livre), e evidências sugerem fortemente que este é realmente o caso em concentrações baixas sobre grande parte da superfície da Lua, principalmente no frio das crateras permanentemente sombreadas nos pólos lunares. (confira em Wikipédia - Lunar water).
Recentemente, cientistas detectam água em cristais sobre superfície lunar. Tal substância só pode ter chegado até o satélite natural através do vento solar. (confira notícia em Cientistas descobrem origem da água na superfície lunar). O vento solar é a emissão contínua de partículas (subatômicas) carregadas provenientes da coroa solar (camada mais externa da atmosfera do sol). Essas partículas podem ser elétrons e prótons, além de sub-partículas como os neutrinos. (confira em Wikipédia - Vento solar). O vento solar cria a heliosfera, uma bolha enorme no meio interestelar que, de fato, circunda e envolve o todo o Sistema Solar.
Todavia, agora, sabe-se também que tais emissões arrastam consigo eventuais íons (átomos carregados eletricamente), formando, na desprotegida Lua, água e o grupo quimicamente relacionado das hidroxilas (OH-), que também podem existir em formas quimicamente ligadas aos minerais lunares (em vez de água livre), e evidências sugerem fortemente que este é realmente o caso em concentrações baixas sobre grande parte da superfície da Lua, principalmente no frio das crateras permanentemente sombreadas nos pólos lunares. (confira em Wikipédia - Lunar water).
Entretanto, nestas condições, a atmosfera lunar não é capaz de fazer tremular uma bandeira, mesmo que pequena, como a da foto tirada após a alunagem da Apollo 11 em 20 de julho de 1969. A inércia faria com que a bandeira ficasse sempre, naturalmente, "caída". No entanto, o observador mais atento poderá reparar que a haste da bandeira foi especialmente desenhada para a ocasião. Nela, a bandeira é presa não apenas pela lateral, mas também pela borda superior, de modo que a haste é um arranjo em forma de "L".
Fixada neste tipo de arranjo, poucos segundos após o mastro ser posicionado no solo para se fazer a foto, a bandeira tenderia a assumir uma posição praticamente estática, chapada verticalmente pela força da gravidade, salvo o fato dela poder estar um pouco amarrotada.
Porém, caso o astronauta Edwin 'Buzz' Aldrin (ou algum outro dos tripulantes da Apollo 11) agitasse a bandeira com as mãos após seu mastro já estar posicionado, ela, de fato, tremularia por alguns segundos, lentamente, porém por mais tempo do que ocorreria na Terra, pois a aceleração da gravidade na superfície da Lua é de aprox. 1,62 m/s2, ou seja, 6,06 vezes menor do que a média da aceleração da gravidade da Terra, que é de 9,80 m/s2 (confira no site NASA - Moon Fact Sheet).
Fato é que a bandeira da foto tirada após a alunagem de 20 de julho de 1969 apresenta características de um efeito de tremulação (ondulação), com sentido de deslocamento horizontal, como se fosse assoprada por algum vento. Se esse efeito foi propositadamente provocado pela manipulação da bandeira por um dos tripulantes da Apollo 11, com o ingênuo intuito de tornar a foto "algo mais interessante de se apreciar", o responsável por esse ato cometeu um equivoco terrível.
Por qual motivo alguém, tolamente, meteria a mão na bandeira, se ela já está numa posição aceitável e sob as condições ambientais reais para se fazer foto histórica-científica?
Se alguém teve a brilhante ideia de criar uma "ilusão de sopro de vento", aonde ele, de fato, não existe, acabou por agir em má fé do ponto de vista científico e cometeu uma das maiores mancadas do século XX, criando uma grande confusão, difícil de aceitar vinda de alguém dotado do nível de formação de um astronauta.
Agora, infelizmente, a polêmica estabelecida sobre um evento, que pode ser considerado um dos momentos mais importantes da história da humanidade, parece que tende a permanecer insolúvel. Muitos passaram até mesmo a duvidar do fato e, a bem da verdade, mesmo que inocentemente, de um modo ou de outro, houve deveras uma "maquiagem de cenário".
Lamentável. Só Deus sabe a verdade!
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