Introdução:
Este artigo é, na verdade, de autoria de J.M. (ver nota no final) e a tradução de Wesley Nazeazeno. Todavia, eu mesmo não haveria de compilar aqui se eu não cresce na importância de se considerar isso em nosso tempo. Sinto mesmo que Deus pede para mim avisar a todos, que cristãos e muçulmanos DEVEM pensar menos em suas diferenças e em suas picuinha e DEVEM começar a focar mais, naquilo que Deus lhes proveu de comum pois, ambos são, por caminhos distintos, herdeiros incontestáveis da fé comum de Abraão.
Além do mais, o mundo descrente nos observa e o próprio inimigo de Deus e de nossas almas também nos observa e nos julga, condenado-nos mesmo, o tempo todo, diante de Deus e dos homens, pelos nossos próprios procederes mal pensados, no que diz respeito as nossas relações uns para com os outros, de modo que o mundo não tem visto em nosso relacionamento, de uma maneira geral, coisa que derive daquilo que somos devedores uns dos outros: do genuíno amor que flui de Deus.
Portanto, temos muito que fazer juntos, basta boa vontade de olhar para as coisas comuns da nossa fé e sabedoria para aceitar e usar as diversidades como fortaleza! Podemos ter ações em comum, que resultem para a glória do nosso mesmo e único Deus! Deixarmos de brigas tolas, nestes tempos do fim, e nos voltarmos contra o verdadeiro inimigo de Deus e das almas humanas! Entendermos as nossas diferenças e semelhanças pode nos ajudar a uma união consciente.
A tradução de Wesley Nazareno do texto de J.M. começa aqui:
Quando ouvi isto pela primeira vez, fiquei um pouco surpreso. Meu amigo, Blama (uma variação do oeste africano para Ibrahima) abaixou suas mãos e sua cabeça. Estendeu ambos os dedos indicadores, segurou-os firmemente um ao outro e declarou, “os muçulmanos e cristãos são como isto. Sem diferença”. Até ali, eu havia estado tentando convencê-lo de que as duas religiões são muito diferentes, e agora ela estava me dizendo que nós éramos iguais. Eu estava fazendo meu melhor para apontar dissimilaridades entre nossas Escrituras, nosso Deus, nossos profetas e como nós devemos viver. Aparentemente, Blama viu coisas diferentes de mim.
O propósito deste artigo é explorar diferenças entre o islamismo e o cristianismo, mas usando como base e premissa que palavras usadas por ambos, não são as mesmas. Por isso espero que à palavra final, o leitor começará a compreender a tremenda complexidade das palavras de ambas as religiões e que o leitor, alegremente, não usará palavras que não comunicam a verdade do evangelho de ‘Isa Al-Masih (Jesus, o Messias).
Palavras têm significados:
Esta premissa é muito simples. Palavras têm significados. As palavras escritas para a leitura do leitor nada mais são que veículos para o significado. Os símbolos físicos de ‘d’, ‘e’, ‘u’ e ‘s’, quando combinados adequadamente, produzem representações visuais significantes.
Tenho certeza de que todos nós concordamos que palavras têm significados. Quando usamos uma palavra, nós o fazemos porque concordamos entre nós de que ela tem um sentido específico. Por exemplo, se alguém quer comunicar “prato”, a palavra “frívolo” não é usada. Semelhantemente, se alguém deseja comunicar uma idéia mais transcendente, como a esperança que alguém teria pelo sucesso da comunicação, ninguém empregaria esta frase: “Eu realmente gosto de seu vestido, Franciele!”
Para complicar tal simples noção, entretanto, podemos adicionar à confusão o assunto da comparação entre as religiões. Todas as religiões não falam sobre Deus, pecado, o bem e o mal? Porque um muçulmano e um cristão usam as mesmas palavras, devemos entender a mesma coisa, certo? Afinal, tanto um como o outro crê que Deus é um, o criador, onipotente, onisciente, onipresente e totalmente diferente de qualquer outro ser. Ambos crêem que os homens pecam, que o pecado é mal porque é um ato de rebeldia contra Deus. Então, qual é o problema?
Deixe-me ilustrar através de uma analogia um pouco “crua”. Parado à frente da entrada de sua casa estão um Ford e um Fiat. Deixe-me fazer uma lista de semelhanças entre os dois:
- Ambos são automóveis usados para transporte;
- Ambas palavras começam com “F” e têm quatro letras;
- Ambos usam produtos derivados do petróleo;
- Ambos podem ter a mesma cor.
Mas a questão continua: Um Ford é o mesmo que ou tão somente similar ao Fiat? Há diferenças entre eles?
- Um é de fabricação estadunidense, o outro italiano;
- Um pode ser automático, o outro pode ter marcha manual;
- Um pode ser novo, o outro velho;
- Um pode ter quatro portas, o outro apenas duas.
Baseado nestas observações, o Ford é similar ou equivalente ao Fiat? Se alguém fazer uso apenas da primeira lista, aquela lista de comparações, os dois carros podem muito bem ser tidos como equivalentes (o mesmo). Por outro lado, se a segunda lista, a de características contrastantes, for usada em adição à primeira, a única possível conclusão é que os dois carros são simplesmente similares. Isto é, eles compartilham de similaridades e coisas em comum, mas eles não são o mesmo ou equivalentes.
Para maior clareza, deixe-nos distinguir entre a idéia de “semelhança” e “similaridade”. Primeiro, deixe-me oferecer esta definição específica para semelhança: quaisquer dois itens, pessoas ou idéias são equivalentes em cada característica e atributos. Filosoficamente, estamos falando da identidade estrita. Uma hipótese essencial que alimenta nossa noção de semelhança é que “mudanças” existem. Semelhança não permite qualquer mudança ou alteração. Em propósito desta discussão, Muçulmanos e Cristãos concordam que algumas coisinhas mudam. De fato, podemos concordar que Deus é o único Ser que não é sujeito a mudança. Porém, isto se refere às Suas características e atributos, mas não ao nosso entendimento de Deus. Mais sobre isto depois.
Similaridade não é semelhança. Similaridade é um conceito flexível, oscilante, maleável. Semelhança é firme, inquebrável, absoluto. Duas coisas, pessoas ou idéias podem compartilhar qualquer número de similaridades. O fato de serem parceiros em similaridade, por definição, não os fazem o mesmo. Semelhança e similaridade são conceitos mutuamente exclusivos.
O Ford e o Fiat são similares. As similaridades deles são um fato que provam que eles não podem ser o mesmo. Se o Ford e o Fiat fossem realmente o mesmo exato carro (porém talvez chamados por nomes diferentes pelas pessoas), nós não poderíamos dizer que são similares. Me recordo de meus próprios filhos e suas dificuldades na língua inglesa. Muitas vezes, um deles dirá algo como “este lugar parece uma loja”. O que por está sendo descrito realmente é uma loja. Se isto é parecido (similar a) uma loja, isto não pode ser uma loja. Isto deve ser um prédio de escritórios, uma casa, um banco ou até uma garagem, mas não pode ser uma loja. Então, eu gentilmente corrijo a frase, “isto não pode parecer uma loja se isto É uma loja”. Alguém de seis anos não entende perfeitamente o valor de “ser”.
Segundo, a definição de similar: dois ou mais itens, pessoas ou idéias as quais possuem ao menos uma característica mantida em comum. Obviamente, então, quanto maior o número de características e atributos tidos em comum, maior será a similaridade. Podem ser até infindáveis as características tidas em comum, mas, se houver uma só característica que não seja equivalente, os dois não podem ser chamados de o mesmo.
Similaridade trabalha com uma escala de contrastes e comparações. Nós podemos dizer “x” é muito mais parecido com “z” ou podemos dizer que “z” é quase o mesmo que “s”. Ambas sentenças lidam com similaridade. Semelhança é identidade. Não há escala de valores de comparação. Ambos os itens, pessoas ou idéias são iguais, equivalentes e idênticos ou não são.
Por isto pode parecer muitas vezes que Muçulmanos (e Cristãos) têm cometido este tipo de erro. Este erro é conhecido como uma falácia equivocada (equivalendo dois ou mais conceitos que não são o mesmo pensamento, que são similares). Palavras que têm sentidos similares (isto é, que compartilham de coisas em comum) são feitas para serem equivalentes. Muçulmanos dizem “carro” significando Ford, enquanto Cristãos pensam em Fiat! Muçulmanos dizem “Allá” e pensam que este é o Deus da Bíblia.
As Palavras Islâmicas têm sentido Cristão?
Aqui é pressuposto que o leitor é Cristão (mas estou certo que há Muçulmanos que também o lerão). Por esta razão, é assumido que o leitor possui um entendimento cristão acerca de Deus, seus atributos, suas características e sua revelação. Por esta razão, não tentaremos definir ou listar as características de Yahweh, mas tão somente as características e atributos de Allá serão investigadas. Deixemos o leitor decidir se as palavras significam o mesmo ou se são apenas similares. Se as palavras são similares, qual é o grau de similaridade?
Allá
- O caso para semelhança: Muçulmanos e Cristãos concordam que o Todo-Poderoso é Um. É concordância de que ele é o criador de todas as coisas. Ele é onisciente, onipresente e onipotente. Sem listar os 99 nomes de Allá, é geralmente assegurado pelos Cristãos que boa parte destes nomes podem ser encontradas correlativamente na Bíblia. Enquanto há muito que podemos saber sobre Allá, há uma imensa mina de conhecimento que nós não sabemos. O Todo-Poderoso é totalmente diferente, ainda que é dito que deve ser mais próximo que a veia jugular dos homens (Alcorão 50:16).
Allá revela sua vontade aos homens em um livro dado através de profetas. Ele clama por obediência à sua vontade. Ele pune o mal e galardoa o bom. Ele perdoa, mostra misericórdia e compaixão, mas também mostra sua fúria e indignação.
Allá é auto-existente, digno de ser adorado, ouve e responde orações, sustenta o universo, livre de qualquer necessidade ou carências, irresistível, a luz dos céus, Senhor do alvorecer, etc.
O que os Cristãos poderiam objetar quanto a estas qualidades também existentes em Yahweh? De fato, tanto Allá quanto Yahweh são categoricamente idênticos: o Único, verdadeiro, Criador, Deus Todo-Poderoso Sustentador que governa o universo. A questão permanece: Eles são similares ou idênticos?
- O caso para similaridade:
Pergunte a um Muçulmano se o Todo-Poderoso conceberia em vir a ser um homem;
- Pergunte se o Alcorão revela a pessoa do Todo-Poderoso ou tão somente sua vontade;
- Pergunte se o Todo-Poderoso pode permitir pessoas a mentirem em certas circunstâncias;
- Pergunte se o Todo-Poderoso teria compaixão daqueles que estão indo para o inferno;
- Pergunte se o Todo-Poderoso teria uma essência possível de ser conhecida.
Espero que o leitor tenha se deparado com a complexidade da situação. O debate entre Muçulmanos e Cristãos somente pode ser benéfico quando ambos lados pensam, falam e escrevem claramente. Nossas palavras devem refletir precisamente o entendimento originado a partir de nossas próprias Escrituras. Palavras devem ter significâncias e, por esta razão, devem ser usadas apropriadamente. No debate entre Cristãos e Muçulmanos há certas palavras (tais como “Deus”, “Alá” e “Yahweh”) as quais compartilham coisas em comum. Com muita freqüência, em tentativas ingênuas de promoção de algum diálogo, nós fazemos estas coisas em comum o pináculo de nossa discussão. As palavras usadas por Muçulmanos e Cristãos não possuem o mesmo significado necessariamente. Quando é dito que Alá = Yahweh = Brâmane = Allá, isto é mais do que um mero descuido. Isto demonstra uma grande ausência de compreensão do significado ou conteúdo das palavras.
Há palavras e conceitos os quais trazem consigo a necessidade de um exame bem detalhado, o qual ainda não foi bem tratado. Estou apresentando apenas uma pequena introdução para este processo. É esperado que esta introdução incitará outros para examinar palavras, da maneira como elas são usadas no Islamismo e no Cristianismo, e também os significados que estão por trás destas palavras. Nunca deixe isso ser dito, que “estamos discutindo semântica”. Isto é um argumento de pessoas levianas, as quais geralmente usam de subterfúgios para se esconder ou alguma esquiva para desviar as atenções do real fato do problema: semântica, significados e palavras são importantes.
Isto faz-nos convenientes para usar cuidadosamente e sabiamente as palavras. Não podemos ser culpados por assumir que quando um Muçulmano diz “Alá”, ele está falando da Divindade com todas as características, atributos e essências de Yahweh. Não entender assim é ser culpado por falácia e equívoco. Não queremos que equívocos venham a ser nossa vocação.
NOTA: Este artigo é uma tradução de "Do Muslims and Christians speak the same language?"
Penso que seja importante a nós cristãos considerarmo que, independente da falácia que existe na origem da fé do islã, nós devemos, sempre, abdicar de falar-lhe em tons ameaçadores, ou mesmo fazer-lhes contendas desnecessárias. Precisamos manter em mente que no passado, por inúmeras vezes, tanto cristãos quanto muçulmanos usaram a religião como pretexto para lançar guerra de conquistas uns contra os outros e que isso causou, verdadeiramente, celeumas históricas, em ambos o lados, as quais demandarão, ainda, muita paciência para superar.
A Bíblia mostra claramente a total inutilidade de nós cristãos, herdeiros que somos da graça que foi exclusiva dos judeus, nos contendermos em guerras contra os árabes (irmãos dos judeus por parte de Abraão) e a sua religião pois, o próprio Deus Jeová decretou e avisou (por meio do anjo que falou a Agar), desde de o início da separação que, nem eles poderão nos vencer nem nós poderemos vencer a eles:
"Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.
E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?"
Gênesis 16:11-13
De modo que o único saldo de tais contendas tem sido os traumas, as perdas e os danos, para ambas as partes.
Lembremo-no ainda que, a religião do islã nasceu do genuíno desejo de demover o antigo povo árabe do politeísmo idolatra que eles, antes do islã, praticavam. Além do mais, a origem deste povo é nobre, pois eles descendem de Ismael, que assim como Isaque, também é filho de Abraão e foi alcançado por promessa e por proteção de Deus. Demonstrar uma boa dose de sincero repeito é o mínimo que podemos fazer em relação eles.
Há uma verdade que nós cristãos evidentemente sabemos, que o Senhor Jesus foi bastante claro em nos ensinar e que devemos buscar compartilhar com amor, com pessoas de todas as nações:
"Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos" Jo 15:1-8
Esta verdade precisa ser testificada, sim, mas acima de tudo, com a vivência de uma experiência de amor, movida pela ação do Espírito Santo de Deus em em nós, antes de tudo, e primeiramente entre nós mesmo, para que sejamos observados como assim sendo e, por conseguinte, estendendo o nosso amor, que flui de Deus, também para com os da fé do islã, para que assim sendo, eles também possam vir a crer, no diferencial incomparável que é o sacrifício resgatador do Senhor Jesus. Isso, de modo algum tem a ver com contendas sociais ou conquistas políticas. Precisamos seguir a Bíblia e não políticas humanas.
Por acaso não estar ligado "a videira" seria pior do que estar ligado a ela e ainda assim dar frutos ruins, frutos da carne, ou mesmo não dar fruto algum?
“Então perguntei ao anjo que falava comigo: Meu senhor, que é isso?
Respondeu-me o anjo que falava comigo, e me disse: Não sabes tu o que isso é? E eu disse: Não, meu senhor. Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.” Zc 4:4-6
Depois da libertação do exílio babilônico, Zorobabel, em 537 A.C., liderou um restante judeu na volta a Jerusalém e Judá. (Esd 2:1, 2; Ne 7:6, 7; 12:1) Como governador nomeado pelo Rei Ciro, confiou-se a Zorobabel os vasos sagrados de ouro e de prata que, anos antes, tinham sido tirados do templo por Nabucodonosor. (Esd 5:14, 15) Em Jerusalém, sob a direção de Zorobabel e do sumo sacerdote Jesua, erigiu-se o altar do templo no sétimo mês (etanim, ou tisri, setembro-outubro) (Esd 3:1, 2), e, no segundo ano, no segundo mês (zive, ou íiar, abril-maio, de 536 A.C.) começou a construção do templo propriamente dito. (Esd 3:8) Reconhecendo a má motivação dos não-judeus, que pediram para participar na obra de reconstrução, Zorobabel, Jesua e os cabeças das casas paternas declararam: “Não tendes nada que ver conosco na construção de uma casa ao nosso Deus, pois nós mesmos, juntos, construiremos para Jeová, o Deus de Israel, assim como nos mandou o Rei Ciro, rei da Pérsia.” — Esd 4:1-3.
Estes não-judeus, porém, continuaram a desanimar os reconstrutores do templo, e, por fim (em 522 A.C.), conseguiram um embargo oficial da obra. Dois anos mais tarde, Zorobabel e Jesua (Josué), incentivados pelos profetas Ageu e Zacarias, corajosamente reiniciaram a construção do templo, apesar do embargo. (Esd 4:23, 24; 5:1, 2; Ag 1:1, 12, 14; Za 1:1) Depois disso, uma investigação feita nos arquivos persas vindicou a legalidade da obra deles. (Esd 6:1-12) Durante toda a obra, os profetas Ageu e Zacarias continuaram a incentivar Zorobabel, fortalecendo-o para a obra e garantindo-lhe que tinha o favor divino. (Ag 2:2-4, 21-23; Za 4:6-10) Por fim (em 515 A.C.), o templo foi concluído. (Esd 6:13-15) Também, durante a governadoria de Zorobabel, cuidou-se das necessidades dos levitas, recebendo os cantores e os porteiros seu quinhão, “conforme a necessidade diária”. — Ne 12:47.
Apesar de, em tudo, parecer um governante reto e justo,ainda assim Deus sentiu a necessidade de alertar a Zorobabel: "... Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito. ..." Amém!
NOTA: Este artigo é uma tradução de "Do Muslims and Christians speak the same language?"
Penso que seja importante a nós cristãos considerarmo que, independente da falácia que existe na origem da fé do islã, nós devemos, sempre, abdicar de falar-lhe em tons ameaçadores, ou mesmo fazer-lhes contendas desnecessárias. Precisamos manter em mente que no passado, por inúmeras vezes, tanto cristãos quanto muçulmanos usaram a religião como pretexto para lançar guerra de conquistas uns contra os outros e que isso causou, verdadeiramente, celeumas históricas, em ambos o lados, as quais demandarão, ainda, muita paciência para superar.
A Bíblia mostra claramente a total inutilidade de nós cristãos, herdeiros que somos da graça que foi exclusiva dos judeus, nos contendermos em guerras contra os árabes (irmãos dos judeus por parte de Abraão) e a sua religião pois, o próprio Deus Jeová decretou e avisou (por meio do anjo que falou a Agar), desde de o início da separação que, nem eles poderão nos vencer nem nós poderemos vencer a eles:
"Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.
E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?"
Gênesis 16:11-13
De modo que o único saldo de tais contendas tem sido os traumas, as perdas e os danos, para ambas as partes.
Lembremo-no ainda que, a religião do islã nasceu do genuíno desejo de demover o antigo povo árabe do politeísmo idolatra que eles, antes do islã, praticavam. Além do mais, a origem deste povo é nobre, pois eles descendem de Ismael, que assim como Isaque, também é filho de Abraão e foi alcançado por promessa e por proteção de Deus. Demonstrar uma boa dose de sincero repeito é o mínimo que podemos fazer em relação eles.
Há uma verdade que nós cristãos evidentemente sabemos, que o Senhor Jesus foi bastante claro em nos ensinar e que devemos buscar compartilhar com amor, com pessoas de todas as nações:
"Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos" Jo 15:1-8
Esta verdade precisa ser testificada, sim, mas acima de tudo, com a vivência de uma experiência de amor, movida pela ação do Espírito Santo de Deus em em nós, antes de tudo, e primeiramente entre nós mesmo, para que sejamos observados como assim sendo e, por conseguinte, estendendo o nosso amor, que flui de Deus, também para com os da fé do islã, para que assim sendo, eles também possam vir a crer, no diferencial incomparável que é o sacrifício resgatador do Senhor Jesus. Isso, de modo algum tem a ver com contendas sociais ou conquistas políticas. Precisamos seguir a Bíblia e não políticas humanas.
Por acaso não estar ligado "a videira" seria pior do que estar ligado a ela e ainda assim dar frutos ruins, frutos da carne, ou mesmo não dar fruto algum?
“Então perguntei ao anjo que falava comigo: Meu senhor, que é isso?
Respondeu-me o anjo que falava comigo, e me disse: Não sabes tu o que isso é? E eu disse: Não, meu senhor. Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.” Zc 4:4-6
Depois da libertação do exílio babilônico, Zorobabel, em 537 A.C., liderou um restante judeu na volta a Jerusalém e Judá. (Esd 2:1, 2; Ne 7:6, 7; 12:1) Como governador nomeado pelo Rei Ciro, confiou-se a Zorobabel os vasos sagrados de ouro e de prata que, anos antes, tinham sido tirados do templo por Nabucodonosor. (Esd 5:14, 15) Em Jerusalém, sob a direção de Zorobabel e do sumo sacerdote Jesua, erigiu-se o altar do templo no sétimo mês (etanim, ou tisri, setembro-outubro) (Esd 3:1, 2), e, no segundo ano, no segundo mês (zive, ou íiar, abril-maio, de 536 A.C.) começou a construção do templo propriamente dito. (Esd 3:8) Reconhecendo a má motivação dos não-judeus, que pediram para participar na obra de reconstrução, Zorobabel, Jesua e os cabeças das casas paternas declararam: “Não tendes nada que ver conosco na construção de uma casa ao nosso Deus, pois nós mesmos, juntos, construiremos para Jeová, o Deus de Israel, assim como nos mandou o Rei Ciro, rei da Pérsia.” — Esd 4:1-3.
Estes não-judeus, porém, continuaram a desanimar os reconstrutores do templo, e, por fim (em 522 A.C.), conseguiram um embargo oficial da obra. Dois anos mais tarde, Zorobabel e Jesua (Josué), incentivados pelos profetas Ageu e Zacarias, corajosamente reiniciaram a construção do templo, apesar do embargo. (Esd 4:23, 24; 5:1, 2; Ag 1:1, 12, 14; Za 1:1) Depois disso, uma investigação feita nos arquivos persas vindicou a legalidade da obra deles. (Esd 6:1-12) Durante toda a obra, os profetas Ageu e Zacarias continuaram a incentivar Zorobabel, fortalecendo-o para a obra e garantindo-lhe que tinha o favor divino. (Ag 2:2-4, 21-23; Za 4:6-10) Por fim (em 515 A.C.), o templo foi concluído. (Esd 6:13-15) Também, durante a governadoria de Zorobabel, cuidou-se das necessidades dos levitas, recebendo os cantores e os porteiros seu quinhão, “conforme a necessidade diária”. — Ne 12:47.
Apesar de, em tudo, parecer um governante reto e justo,ainda assim Deus sentiu a necessidade de alertar a Zorobabel: "... Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito. ..." Amém!
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