O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:4-7
O amor é sofredor ... MAS O AMOR NÃO CAUSA SOFRIMENTO! Nenhum tipo de amor pode CAUSAR SOFRIMENTO.
Sendo mesmo verdadeiro, O AMOR, sempre TEM LIMITES
Existem alguns tipos distintos de amor e, em sua essência, são todos "amores incondicionais", com exceção de um pequeno detalhe: o amor romântico, o amor de uma relação conjugal, é o único tipo de amor que REQUER, NECESSARIAMENTE, uma via de mão dupla para poder existir!!! Isso é fato!! Caso contrário, ou ele se torna como um amor fraterno (amor entre irmãos) ou acaba por se tornar como algo destrutivo, uma aberração desnaturada que nada tem com relação ao amor!
Portanto, ficai atento e se perguntai: Você coloca TODAS suas
expectativas de vida em relacionamentos amorosos? Você tem a perspectiva que o amor romântico é a sua realização mais importante?
Existem pessoas que ao
longo da vida acabam se envolvendo com os mais variados tipos de
pessoas, simplesmente porque não conseguem viver sozinhas.
O que não imaginam é
que, geralmente, esses relacionamentos, baseados na carência
excessiva de uma das partes, podem ser extremamente destrutivos.
Na vida de todas as
pessoas nada mais é importante que o amor, que é a base de tudo e
de todos, pois, quando amamos algo ou alguém, obtemos algo
precioso: mantemos o nosso equilíbrio emocional.
O amor é a primeira e
a segunda coisa mais importante para Deus, pois está no âmago de
dois dos Seus mais importantes mandamentos. Contudo, tem sido
exatamente o amor um dos sentimentos mais negados ao próximo na
sociedade atual.
Por que isso acontece?
Não é por falta de capacidade de se sentir amor mas, sim, por falta de
conhecimento a respeito. Mas, quais são os conhecimentos necessários
para aprender a amar melhor? Comece, então colocando algumas coisas no seu devido lugar: Não é o amor que sustenta um relacionamento, mas sim, o modo de se relacionar que permite a permanência do amor!
Eu mesmo tenho buscado seguir os seguintes passos de aprendizagem:
Eu mesmo tenho buscado seguir os seguintes passos de aprendizagem:
- A amar me (amar a mim próprio), incondicionalmente, independente da minha relação com qualquer outro ser, exceto a Deus, a quem devemos amar acima de tudo. É só assim sendo, que eu poderei amar sem restrições quem me cerca;
- A parar de fazer coisas as quais eu não gosto, feitas só para agradar a pessoas. Em geral as pessoas não apreciam nem valorizam sacrifícios feitos por elas, algumas chegam mesmo a temer que isso as torne endividadas; As pessoas que nos amam gostam que compartilhar conosco das coisas que fazemos naturalmente. A isso chama-se afinidade.
- Apesar de todas as circunstâncias desfavoráveis existentes, nunca deixar de acreditar no amor. Acreditar, sempre, nas várias diferentes formas de amor ao próximo, pois nós, seres humanos, não fomos feitos para a solidão;
- Que o amor, e suas formas, é, sempre, muito acima das paixões, um sentimento de cooperação. Onde não há cooperação e cumplicidade, de alguma forma, não há amor. Nem mesmo a piedade mais pura conseguirá sobrevive para sempre, sem que se desenvolva algum fruto que cause satisfação a alma humana;
- Ter desapego o bastante para não prosseguir alimentando relações que só trazem sofrimento. Se após algum tempo uma relação parecer não funcionar com cooperação e cumplicidade, e, não trouxer apenas benefícios as partes benefícios, desapegue-se dela sem constrangimentos, antes de assumir comprometimentos maiores.
Uma verdade que poucas
pessoas são capazes de enxergar é a de que ninguém nos engana
nesta vida, nós é que nos permitimos ser enganados de modo que,
somos nós mesmos que nos enganamos.
Se alguém pensa amar o seu companheiro mais que si próprio, pode parecer um sentimento muito nobre, mas pode significar também, falta de auto estima. Quando alguém passa a afirmar que ama o outro mais que si mesmo, pode parecer altruísmo, mas em geral não o é pois, é característica do altruísta não ficar contando vantagem da medida do eu amor. Esta pode, simplesmente, ser um firmação dita por dizer, por alguém que, de fato, simula afeição. Todavia, se alguém pensa estar, realmente, amando alguém mais do que si próprio, em um relacionamento romântico, pode estar, na verdade, num situação de fragilidade psico-emocional.
Se alguém pensa amar o seu companheiro mais que si próprio, pode parecer um sentimento muito nobre, mas pode significar também, falta de auto estima. Quando alguém passa a afirmar que ama o outro mais que si mesmo, pode parecer altruísmo, mas em geral não o é pois, é característica do altruísta não ficar contando vantagem da medida do eu amor. Esta pode, simplesmente, ser um firmação dita por dizer, por alguém que, de fato, simula afeição. Todavia, se alguém pensa estar, realmente, amando alguém mais do que si próprio, em um relacionamento romântico, pode estar, na verdade, num situação de fragilidade psico-emocional.
Infelizmente, é
bastante comum nós criamos expectativas irreais quanto às pessoas e
quanto aos relacionamentos e passamos a viver como que dependentes
dessas expectativas criadas. Com isso nos colocamos em uma situação
de nos decepcionarmos, facilmente, quando elas não correspondem ao
que desejamos.
Tais decepções podem
acabar nos ocorrendo com grande frequência, o que, normalmente, nos
leva ainda a outros transtornos mais, pois, as pessoas entre
nós, que em geral vivem calcadas nas expectativas criadas sobre as
atitudes do outro, ou mesmo sobre os relacionamentos em si, são as
mesmas pessoas que, de modo geral, tem maior dificuldades em lidar
com as frustrações quando elas fatalmente ocorrem.
Deste modo, amar ao
outro, sem amar tão igualmente a mim próprio, seria uma postura de
falta de sabedoria que estaria, continuamente, pondo a prova a minha
resiliência. Além do mais, é necessário que eu aprenda a ver as
pessoas como elas são, e a aceitá-las e respeitá-las dessa maneira
e não esperar que o meu relacionamento com elas possam ter o poder
de transformá-las, pois é tão somente Deus que tem esse poder.
Quanto mais cedo eu
descartar um relacionamento que não me é conveniente, menos eu
sofrerei ou mesmo menos farei o outro sofrer, e, mais cedo me
colocarei em condições de avaliar outras possíveis opções de
relacionamentos. Eu só posso modificar a mim mesmo, ao outro eu só
posso amar, amar de uma forma, ou de outra.
Entre seres humanos,
seja em que contexto for, jamais existirá relacionamentos perfeitos
e, também, ninguém conseguirá, nunca, de modo algum, ser
totalmente desapegado em tudo. Assim, todo e qualquer relacionamento
entre seres humanas sempre trará para as partes, algumas eventuais
decepções. É por isso que é preciso desenvolver paciência e resiliência, e ter consciência de que é muito pouco provável que um amor romântico subsista, longe do amor de Deus.
Todavia, alguns
relacionamentos são mesmo inconvenientes e estes podem ser evitados
ou mesmo descartados, antes de um comprometimento maior. Simplesmente
deixar rolar e acreditar que com o tempo as coisas mudarão, em
geral, acaba custando ainda mais caro que uma ruptura precoce.
Criar expectativas
irreais é o motivo por que muitos falham redondamente na realização
amorosa.
O amor, que é a base
de tudo e de todos pois, quando amamos algo ou alguém mantemos o
equilíbrio interior.
“Respondeu Jesus: O
principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração,
de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força.
O segundo é: Amarás a teu próximo como a ti mesmo” (Marcos
12.29-31).
Não existem
mandamentos superiores a estes. Desta feita, o amor é a primeira e a
segunda coisa mais importante para Deus, pois está no âmago de dois
dos Seus mais importantes mandamentos. Deus é o criador, também, da
forma de relacionamento do amor romântico:
“Disse mais o Senhor
Deus: não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora
que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18).
Não seja tolo, ame-se,
seja mais amoroso consigo mesmo, não se violente fazendo o que não
gosta. Permita-se dizer não e permita-se cogitar que, sob certas circunstâncias, isso possa ser
necessário!
O amor é um jogo
cooperativo. Se vocês estão juntos é para jogar na mesma equipe,
ou então é melhor nem começar jogo algum. Não permaneça junto de
quem não o mereça. Alimentar relações que só trazem sofrimento é
masoquismo: pratique o desapego e afaste-se, se necessário, e não
permita, de modo algum, ver o seu amor transformado em rancor ou
ódio.
Em amor romântico,
aceite o seu próprio ritmo do amor e saiba que o seu parceiro tem
também o dele próprio. Assim como ninguém vai empolgadíssimo
todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da
paixão, de modo que, variações de humor, em maior ou menor grau, são inerentes
a todos os seres. Cobrar de si e do outro, viver sempre nas nuvens é
apenas o início de muitas situações frustrantes e perturbações.
Para evitar que o
relacionamento se torne destrutivo, o ideal é buscar uma certa
independência, ter autonomia sobre sua vida para fazer suas próprias
escolhas. Desta forma, a pessoa terá capacidade de escolher relações
em que possa ter trocas mais maduras, com pessoas dispostas e prontas
para dar e receber, para que ambos ganhem com a relação.
É necessário e
imprescindível que ambos tenham amizades, que se dediquem-se aos
estudos ou a um trabalho no qual sintam prazer e realização, que
cuidem do corpo e da mente, que busquem o autoconhecimento,
independente do parceiro fazê-lo também ou não.
Convém, ainda, que o
casal tenha convívio social enquanto casal, e que convivam com
outros casais para que possam melhor compreender a dinâmica das
outras relações e se espelhar também nelas, pois aprendemos muito
com essa troca de experiências. Todavia, convém que o casal escolha
círculos sociais que lhes interessem a ambos e possam,
principalmente, trazer influencias realmente positivas.
A estrema carência
afetiva, hoje, pode ser considerada como uma forma de distúrbio
comportamental contemporâneo, mais um mal do século XXI, que afeta
um número considerável de pessoas, tanto homens quanto mulheres. As
pessoas sentem e agem em função deste sentimento distorcido, muito
provavelmente, por já terem vivenciado experiências emocionais que
não foram atendidas.
Não podemos buscar no
outro aquilo que não conseguimos encontrar em nós mesmos, ou seja,
devemos, antes, buscar colocar dentro de nós o que nos falta, para
que a pessoa passe a se conhecer melhor e a lidar melhor com os
próprios sentimentos, propiciando lhe vivenciar, depois, relações
mais satisfatórias e prazerosas, que agreguem bons sentimentos e bem
estar.
Compreender e aceitar
essas coisas, de modo algum significa aceitar o fim do amor
romântico, ou mesmo acreditar que o amor romântico é (ou se
tornou) um mito, como alguns querem pregoar mas, antes, é resgatá-lo, dentro de um contexto com a
base do equilíbrio da sabedoria da palavra de Deus. Com tal
equilíbrio, um relacionamento romântico pode durar, não apenas
para está vida, neste mundo, como até mesmo, eternamente, se Deus
assim o permitir.
“O amor é paciente,
é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se
ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus
interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra
com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba…” I Coríntios 13:4-8
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