Introdução:
Este é um artigo
popular sobre ciências naturais e encerra um estudo da natureza em
seus aspectos mais gerais e fundamentais, isso é, o universo como um
todo, que é entendido como regulado por regras ou leis de origem
natural e com validade universal, fazendo-o de forma a focar-se nos
aspectos físicos e não no homem, e menos ainda em aspectos
antropogênicos.
Embora o foco não
recaia sobre o ser humano em específico, é importante ressaltar
que, o ser humano é parte integrante da natureza, mesmo não sendo
algo especial dentro dela, e por tal, encontra-se inexoravelmente
sujeito às mesmas regras naturais que regem todos os acontecimentos
físicos, químicos e biológicos do universo, o qual esse também
integra. Todavia, o caráter deste artigo é, sim, criacionista, o qual
considera que o homem é, e sempre será, em meio ao universo da criação, algo
especialmente importante par Deus.
Assim como Deus existe,
o estudo do universo físico jamais obterá exito em outra coisa,
a não ser a de atribuir-lhe a devida existência. Todo conjunto de
conhecimento adquirido pela ciência humana até o presente momento,
não apresenta nada que permita negar a existência de um Deus
criador, muito embora, não tenhamos adquiro ainda, conhecimento
específico algum, que permita demonstrá-lo, categoricamente, como
existente.
Todavia, a cada degrau
de galgamos em conhecimento, os resultados vão nos apontando para
novos horizontes, sempre mais complexos e desafiadores, o que faz
brotar em nós a nítida sensação de que, pelo conhecimento,
estamos nos dirigindo, passo a passo, para mais perto de algum tipo
de poder superior. O cientista que se nega até mesmo essa "sensação",
não tem sequer, ciência de si mesmo, quanto mais do mundo ao seu
redor.
O Universo da Criação:
Gostaria de conduzir
aqui, um estudo sobre o que é "O Universo”. Creio que
será bastante simples pois, a palavra “Universo” é geralmente
definida como englobando tudo e, numa definição clássica e
simples, é descrita como:
“O Universo é
constituído de tudo o que existe fisicamente, a totalidade do
espaço e tempo e todas as formas de matéria e
energia.”
Como amante da física,
eu mesmo me sinto muito a vontade com essa definição, pois ela toca
em termos (Espaço, tempo, matéria e energia) que eu conheço e
posso compreender muito bem, sendo capaz, até mesmo, de encontrar
maneiras de mensurá-los, enquanto grandezas físicas.
Todavia, estudos e
teorias mais recentes intentaram produzir um novo conceito, o de
“Multiverso”.
A “teoria do
multiverso” é um termo usado para descrever um hipotético
grupo de todos os universos possíveis; geralmente usado em ficção científica, embora também como consequência de algumas
teorias e proposições científicas, para descrever um grupo de universos que estão
relacionados (universos paralelos).
A ideia de que o
universo que se pode observar é só uma parte da realidade física, deu luz a definição do conceito "multiverso".
O conceito de
Multiverso tem suas raízes na moderna Cosmologia e na Teoria
Quântica e engloba várias ideias da Teoria da Relatividade de modo
que pode ser possível a existência de inúmeros Universos onde
todas as probabilidades quânticas de eventos ocorrem.
Simplesmente há espaço suficiente para acoplar outros universos
numa estrutura dimensional maior: o chamado Multiverso.
Isso posto, resta-nos
lembrar que, no pensamento científico “o fato” sempre é
superior a “a ideia”, sendo que o fato científico sempre
pode destruir, mais corretamente dizendo, tornar falsa, a ideia
científica. Não podemos conhecer a realidade em si, do Universo,
mas apenas a probabilidade desta realidade ser de um modo ou de
outro.
Além do mais, eu
particularmente, gosto ainda de me lembrar que, enquanto o “ser”
que eu sou, em minha natureza eu sou dotado de uma “sensibilidade
inerente” para com as coisas do mundo físico e, muitas vezes, eu mesmo não
preciso me ater a cálculos de probabilidade, para saber quando estou
diante de algo que tem pouca (ou nenhuma) chance de ser real.
Se há espaço
suficiente, e o espaço é dividido entre universos, o que delimita a
fronteira entre eles? O que impede que os múltiplos universos
interajam entre si? O que os faz se manter desconectados? Seria
simplesmente a distância entre entre eles? Existe algo material que
os mantenha hermeticamente separados e isolados?
É arrojada a “teoria
dos multiversos”. O que se vê é que própria natureza tem se
mostrado ser um jogo de probabilidades intercambiantes, de realidades
mescladas, oscilantes, de informações interconectadas, umas
aparecendo, no desaparecimento das outras. Cada coisa esta
relacionada a tudo e tudo esta relacionado a cada coisa. Estranho é
a mim essa teoria das bolhas e dos multiversos, ela ofende a minha
sensibilidade inerente.
Além do mais, se
houver separação entre “universos paralelos” que
“compartilhando um mesmo espaço”, por que não
conjecturar, a princípio, que possam ser, tão somente, separações
entre “parcelas”, “porções” de um mesmo universo. Minha
sensibilidade inerente aponta que, mesmo na imensidão física do
universo espacial, as coisas físicas que nele existem, continuarão,
sempre interagindo entre si. Mesmo a imensuráveis distâncias, deve
haver alguma interações de sistema sobre sistema.
Essa mesma
sensibilidade me faz crer que, no mundo da matéria, ou seja, no
mundo físico, não existe o nada, não existe o zero. Talvez algo
possa ser desprezível e desconsiderado, mas de modo algum é zero.
Nem tão pouco existe infinito. Talvez algo não possa ser
quantificado, mas é finito. Zero e infinito são conceitos
matemáticos, artifícios usados nesta ferramenta de compreensão do
mundo físico.
O conceito de infinito
sempre foi, e continua sendo, uma verdadeira pedra no sapato dos
físicos. Eles lutam constantemente para apagá-lo do mapa a cada
esquina. Mas sempre que ele é eliminado numa equação, parece
apenas se esconder para voltar a surgir lá adiante, deixando os
teóricos ainda mais desconcertados. Tudo no mundo físico possui
limites, tanto limites tendendo a zero, quanto limites tendendo a
infinito. Todavia, enquanto estivermos tratando da matéria, sempre
poderemos entender que, na pratica, ela não se permite “ser
operada” a esses limites.
Dai procede a minha
conclusão intuitiva de que não pode haver dois sistemas que estejam
isolados ao infinito. O que existe é um espaço imensurável, que
pode causar a falsa impressão de que possam existir múltiplos
universos dentro dele. No entanto ele é um só, ele é o limite em
si. Mas onde é esse limite? Seja onde for, não poderemos chegar
nele, pois ele sempre tenderá a infinito. Mas uma coisa é certa,
tudo inserido nele faz parte do mundo físico, que envolve espaço,
tempo e matéria, mas principalmente energia.
O Princípio e o fim, o
zero e o infinito, no mundo da matéria são impraticáveis. No mundo
físico, nenhum sistema pode ser isolado ao infinito, a fim de se
ensaiar colocá-lo em um valor extremo absoluto. Os limites absolutos
de temperatura, por exemplo, em sistemas físicos isolados não podem
ser atingíveis. Nem o desconhecido limite superior, que nos
impeliria a usar toda a energia do universo para ensaiá-lo, e nem ao
mesmo o outro extremo da escala, o supostamente conhecido limite
inferior, ou zero absoluto. Questionado sobre isso, o Prof. Moses
Chan, da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos responde:
"Não, nós
podemos chegar muito perto, mas nunca ao zero absoluto. Alguns
laboratórios, incluindo o nosso aqui na Universidade da Pensilvânia,
podem resfriar amostras de vapor até uns poucos nanoKelvins, ou
bilionésimos de grau. Mas para trazer algo para uma ordem perfeita,
você tem que se livrar de toda a desordem. À medida em que o
sistema se aproxima do zero absoluto, torna-se mais e mais difícil
remover a desordem."
No mundo físico, o
zero não existe. Nem o infinito. Não é a toa que está registrado
aquilo que Deus nos tem revelado por meio do apóstolo João: “Eu
sou o Alfa e o ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e
que há de vir, o Todo Poderoso.” Revelação 1:8. Uns 830 anos
antes disso ele já havia inspirado o profeta Isaías a escrever: “Eu
sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus.” O
criador do mundo físico o criou com limites estabelecidos, todavia,
teve o cuidado de se assegurar que tais limites só a Ele pertencem,
pois o limite é Ele em si. É por isso que, por mais que nós
tentemos desenvolver tecnologias para atingi-los, não obtemos exito.
O Princípio e o fim, o
zero e o infinito, no mundo da físico são intangíveis. Não há
como, por exemplo, como se converter energia de uma forma para outra
sem que haja alguma perda. No mundo da matéria, a perda é inerente
a todo e qualquer processo de transformação de energia, seja ele
realizado por meio processos naturais, sem interferência humana ou
induzido em processos artificiais. Isso ocorre pelo principio de que,
fisicamente, nenhum sistema pode ser hermeticamente fechado e,
portanto, sempre existirá interações inevitáveis, relações
espúrias entre sistemas. Nos processos de conversão de energia
artificiais promovidos pelo homem, desde sempre, o grande desafio tem
sido sempre, a redução de perdas inerentes aos processos a um
“mínimo possível”, na busca da “eficiência energética”.
Inúmeras vezes o homem
já sonhou ser Deus e já tentou criar coisas impossíveis no mundo
físico. Tentou desenvolver o moto contínuo, tenta criar matéria
viva a partir de matéria inanimada. Ele não desiste de ser ridículo
e não se rende a mais clara evidência. Há coisas possíveis
somente a Deus. Todavia, nada impede que o homem crie coisas em as
perdas sejam tão pequenas que ele as considere desprezíveis,
afinal, só isso já é reconhecer a sua própria imperfeição e as
limitações do mundo físico. Mas dai, a passar a “comercializar”
o termo “hermeticamente fechado”, penso que isso seja abusar de
propaganda enganosa e abuso da própria ignorância. Existem matéria
bom isolantes, de calor, de eletricidade, de partículas, etc, porém
nenhum é perfeito nisso. Dois corpos materiais sólidos não podem
ocupar o mesmo espaço, mas a matéria não é, de modo algum,
impermeável, antes é amplamente “porosa” pois, todas as
substâncias são constituídas por corpúsculos, separados uns dos
outros por espaços vazios e em constante movimento.
Da mesma forma como não
há perda zero em conversão de energia, podemos afirmar que, nenhuma
fonte de energia existente no mundo físico é inesgotável, nem
mesmo toda carga energética, contida em todo universo é infinita.
Obviamente que, para um desprezível aglomerado de seres vivos, como
é o caso da humanidade, quando contraposta a imensidão universal,
até mesmo a quantidade de carga energética contida num único
pequeno astro, como o sol do nosso sistema solar, muitas vezes, possa
parecer algo inesgotável e sem fim, todavia é finito.
Lembrando disso, eu
posso até mesmo sentir o “meu” criador do universo, aquele que
eu chamo de “meu Deus”, nos observando: a orgulhosa raça humana, e
seus “incríveis” cientistas; E Ele se rindo gostosamente de nós e de
nossa vã filosofia. Incapaz de salvar a si mesmo enquanto ser vivo, meramente constituído de matéria, podendo vir a desaparecer num átimo, aos
menor desarranjo ou rearranjo da natureza próxima ao seu redor, esse
grupamento de criaturas incrédulas, imagina-se como tendo, em si
mesma, uma fonte inesgotável de energia, em continuar desafiar a
Deus. Mas o que há mesmo de incrível nisso é que, mesmo
assim, nós continuamos, sempre, tendo um valor inestimável diante do Todo
Poderoso, que é a única fonte de energia inesgotável, o único
espaço capaz de conter o universo inteiro, e fazer cessar o seu
ciclo ondulatório.
Antes que a mecânica
quântica fosse desenvolvida como um modelo para explicar o
comportamento das partículas atômicas e subatômicas, os cientistas
já acreditavam que todas as partículas, atômicas e subatômicas,
parariam de se movimentar quando a matéria atingisse a temperatura
do zero absoluto e imaginavam que com isso, a energia do sistema
decresceria a zero. Entretanto, atualmente, mesmo diante da
impossibilidade de se reproduzir o zero absoluto temperatura,
passou-se a reconhecer que mesmo estando a essa temperatura, a
matéria ainda assim, retém alguma energia, a chamada “energia do
ponto zero” ou “energia residual, que passa a ser definida como
sendo a menor energia possível, em termos de mecânica quântica,
que um sistema físico pode possuir no seu “estado fundamental”.
Entende-se como “estado fundamental”, também chamado de estado
estacionário, aquele na qual a densidade de probabilidade quântica
não mais varia com o tempo (ou, pelo menos, parece não variar).
Todavia, muito
anteriormente, desde o advento da segunda lei de Newton a respeito da
termodinâmica, o homem já tinha adquirido o conhecimento do
principio que, se fosse considerado mais seriamente, poderia dotá-lo
do poder de “sentir”, que isso seria assim mesmo, sem ter que
esperar por tantas pesquisas. Para medir o grau de desordem de um
sistema, foi definida a grandeza termodinâmica entropia. Quanto
maior a desordem de um sistema, maior a sua entropia. O mínimo de
entropia possível (não zero, mais mínimo) corresponde à situação
em que átomos de uma substância estariam perfeitamente ordenados em
uma estrutura cristalina perfeita. Essa situação deve ocorrer,
teoricamente, a 0ºK (zero absoluto). Em outras temperaturas, a
entropia de uma substância deve ser diferente de zero. Quanto maior
a temperatura de uma substância, maior o movimento das suas
partículas, mais desorganizada ela está e, portanto, maior a sua
entropia. A entropia nada mais é do que, no caso específico da
termodinâmica, o conjunto das perdas, inerentes a todo processo
conversão de energia. No entanto, é bom que se esclareça que
“perdas”, nada mais são, do que a conversão de uma parcela da
energia original em outras formas diferentes daquela que o processo
objetivou.
Assim como somos nós
que estabelecemos as classes das coisa, a fim de ordenar tanto o
estudo quanto a utilização delas, também somos nós que
especificamos limites e fronteiras no espaço todo que há.
Racionalizamos sistemas, a fim de compreender a natureza e fazemos
bem, pois de outra forma compreenderíamos satisfatoriamente coisa
alguma que há. Todavia o universo da criação é um só. Estamos
presos ao mundo da material e temos todo o direito de tentar
dominá-lo e isso é coisa que Deus permite. Seres humanos amantes da
ciência, não existem por acaso.
Tanto a teoria
ondulatória quanto a teoria cinético corpuscular, são duas óticas
diferente, de se lançar visão sobre a mesma coisa: as formas da
energia. Hoje é aceito que ambas se completam como características
da luz, porém mais, de todas as formas de energia, e não apenas da
luz como tem sido enfatizado, que é apenas uma das formas de energia
conhecida. Todavia a história da ciência nos mostra que, por causa
dos sentimentos deturpados que se desenvolvem no coração do homem,
principalmente quando ele tem o orgulho de se nominar cientista, por
muito tempo estas duas correntes teóricas tentaram ser excludentes,
uma em relação a outra, mas pelo entendimento que se chegou hoje,
elas já não conseguem mais, sequer, serem tão distintas.
Em Cosmologia, segundo
a teoria do Big Bang, o universo observável é a região do espaço
limitada por uma esfera imaginária, cujo centro é o observador,
suficientemente pequena para que objetos possam ser observados nela,
ou seja, houve tempo suficiente para que um sinal emitido pelo
objeto, a qualquer momento depois do Big Bang, movendo-se à
velocidade da luz, tenha alcançado o observador agora. Tal sinal
corresponde a imagem que temos destes objetos. Não se pode conhecer
algo por experimentação direta sobre qualquer parte do universo que
seja desconectada de causalidade de “nós”, apesar de diversas
teorias, como a Inflação cósmica, requererem um universo muito
maior que o universo observável. Não existem evidências que
sugiram que a fronteira do universo observável corresponda
exatamente à fronteira física do universo (se é que tal fronteira
existe); isso seria extremamente improvável, pois implicaria que a
Terra estivesse exatamente no centro do universo, em violação do
Princípio cosmológico.
Do ponto de vista da
aparência observável, o universo é um espaço onde uma certa
quantidade de matéria tende, sempre, a se aglutinar, de modo
punctual, assemelhando se formando o grande mosaico, só que
volumétrico. Este “padrão de aparência”, no entanto, predomina
em todos os demais sistemas observáveis, seja considerando-se o
visual das estruturas moleculares das substâncias, seja
considerando-se a superfície da terra vista a altitudes elevadas,
até mesmo principalmente, a forma da paisagem da ocupação humana
da terra, predomina o “visual de um mosaico” que é formado por
padrões de fragmentos e faixas os quais se destacam sobre um fundo
ou matriz. Deste modo na imensidão do espaço a matéria se aglutina
em pontos, nos quais variam tanto o volume, quanto a densidade
volumétrica. Se num ponto do universo a matéria é rearranjada de
uma certa maneira, com partículas sendo agregadas, em outro ponto do
universo ela o é também, mas de maneira diametralmente oposta, com
partículas sendo desintegradas, de modo que um certo equilíbrio é
mantido na quantidade total de matéria do universo. O universo físico é pura composição de fragmentos de matéria!
Vivemos um
momento interessante na evolução das teorias cosmológicas, em
termos especulativos, com novas teorias passando a ser testadas. Como
exemplo, o Prêmio Nobel da Física, no ano de 2011, foi atribuído
aos cientistas norte-americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam
Riess – pelo trabalho que ficou chamado de “a descoberta da expansão
acelerada do universo através de observações de supernovas
distantes”. Segundo os resultados desse trabalho, não só o
Universo continua a expandir-se, como o faz cada vez mais depressa.
As equipes de Perlmutter, Schmidt e Riess mediram a velocidade da
expansão do Universo através da observação de supernovas
(estrelas que morrem numa imensa explosão), nomeadamente as "anãs
brancas", que têm uma massa comparável à do nosso Sol, porém
concentrada numa esfera do tamanho da Terra. A luz das supernovas
observadas revelou-se mais fraca do que o previsto, sinal cosmológico
de que a expansão do Universo estará a acelerar e não a abrandar.
A teoria que rendeu o
Nobel de Física, não me parece estranha, segundo a minha própria intuição
elementar sobre o universo pois, para se justificar aquilo que chamamos de "a energia do universo" , não apenas a massa deve existir mas, analogamente à definição do "trabalho" (ou energia), em mecânica, é necessário também que haja, tanto o deslocamento (a expansão), como a força atuante. A força, por sua vez, é o que, efetivamente, depende da massa, todavia, depende também da aceleração. Assim olhando para a expressão:
energia = massa . aceleração . deslocamento
Fica claro que nem aceleração, nem deslocamento podem ser de valor igual a zero, para que haja energia, de modo que a existência da aceleração na expansão do universo, é obvia. No entanto, outra coisa fica, também, subentendida: se o valor deslocamento é crescente, ou seja, se ele existe no sentido que de que o universo esteja se expandindo, então, necessariamente, o valor da aceleração precisa ser decrescente, ou seja, na proporção inversa da expansão, em outras palavras, cada vez que o tamanho do universo dobrar, a aceleração precisa cair a metade, para manter o equilíbrio de energia total do sistema. Caso contrário, o universo estaria ganhando energia, e isso só poderia ser transmitido por um outro sistema, de fora do universo, e assim sendo, passaria a justificar a teoria dos multiversos, que apresentaria, entretanto, universos paralelos que estariam sim, conectados, transferindo energia um para o outro, e "o nosso universo" estaria a ganhar!
Verificação que a expansão do universo está se realizando com uma aceleração que é decrescente, eu não sei se é possível com a tecnologia disponível atualmente mas, eu creio, que em de uma forma ou de outra, muito breve alguém o fará e assim eu poderei continuar não acreditando nos multiverso. É interessante, ainda, esclarecer o seguinte, a aceleração sempre existirá, pois a medida que a expansão do universo prossegue, só quando o universo tiver atingido o "tamanho infinito" é que, a aceleração, decaindo atingira "valor zero" e isso só ocorrerá no "tempo do nunca", ou seja, em tempo infinito. Isso me sugere uma outra coisa interessante: se a aceleração da expansão do universo fosse constante, o que caracterizaria um típico movimento uniformemente variado, a velocidade da expansão cresceria linearmente com tempo, todavia, se aceleração é decrescente, então ela é decrescente exponencialmente no tempo e sua variação está associada a uma função de queda exponencial natural, semelhante aquela que pode ser verificada em muitos outros fenômenos naturais, ou seja, do tipo:
energia = massa . aceleração . deslocamento
Fica claro que nem aceleração, nem deslocamento podem ser de valor igual a zero, para que haja energia, de modo que a existência da aceleração na expansão do universo, é obvia. No entanto, outra coisa fica, também, subentendida: se o valor deslocamento é crescente, ou seja, se ele existe no sentido que de que o universo esteja se expandindo, então, necessariamente, o valor da aceleração precisa ser decrescente, ou seja, na proporção inversa da expansão, em outras palavras, cada vez que o tamanho do universo dobrar, a aceleração precisa cair a metade, para manter o equilíbrio de energia total do sistema. Caso contrário, o universo estaria ganhando energia, e isso só poderia ser transmitido por um outro sistema, de fora do universo, e assim sendo, passaria a justificar a teoria dos multiversos, que apresentaria, entretanto, universos paralelos que estariam sim, conectados, transferindo energia um para o outro, e "o nosso universo" estaria a ganhar!
Verificação que a expansão do universo está se realizando com uma aceleração que é decrescente, eu não sei se é possível com a tecnologia disponível atualmente mas, eu creio, que em de uma forma ou de outra, muito breve alguém o fará e assim eu poderei continuar não acreditando nos multiverso. É interessante, ainda, esclarecer o seguinte, a aceleração sempre existirá, pois a medida que a expansão do universo prossegue, só quando o universo tiver atingido o "tamanho infinito" é que, a aceleração, decaindo atingira "valor zero" e isso só ocorrerá no "tempo do nunca", ou seja, em tempo infinito. Isso me sugere uma outra coisa interessante: se a aceleração da expansão do universo fosse constante, o que caracterizaria um típico movimento uniformemente variado, a velocidade da expansão cresceria linearmente com tempo, todavia, se aceleração é decrescente, então ela é decrescente exponencialmente no tempo e sua variação está associada a uma função de queda exponencial natural, semelhante aquela que pode ser verificada em muitos outros fenômenos naturais, ou seja, do tipo:
Uma outra coisa conseqüência é que, todas essas variações irão tendo amplitudes cada vez menores, a medida que o universo "envelhece, e o seu "tamanho" tende a infinito, enquanto que a massa e a energia serão eternamente conservadas. Para mim é bastante confortável raciocinar assim. Mas parece que não é bem isso que constataram os cientistas em questão. Observe a ilustração abaixo:
Aparentemente o que foi observado é que a variação da aceleração também varia. A própria aceleração da expansão tem um caráter ondulatório, envolvendo alternância entre épocas em que a aceleração decrementa (como eu gostaria que fosse o tempo todo), e épocas em que a aceleração incrementa!!! A menos que haja algo errado com o gráfico acima, que eu tomei em http://news.discovery.com/space/nobel-prize-physics-111004.html, ou tem algo errado com a própria constatação dos cientistas laureados, ou então, não estamos, de fato, apenas tão somente expansão, mas sim, apenas atualmente em expansão e com a mesma periodicidade com que a aceleração varia, varia também a intensidade, e consequentemente sentido, da "expansão do universo", em outras palavras, em épocas que a aceleração aumenta, o universo precisaria entrarem retração, caso contrario, voltamos ao caso do "ganho de energia". Assim, o Universo apresentaria um comportamento de alternância entre longos períodos de expansão e longos períodos de retração. Neste sentido, o universo pulsaria, com ciclos de intervalos de tempo de dimensões astronômicas.
O fato, é que a medida
que avançamos no conhecimento do universo, surpreendemo-nos sempre,
mais e mais. Na década de 30 do século passado, o pelo astrônomo
Fritz Zwicky, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, deu um
importante alerta, ao avaliar a velocidade das galáxias mais
distantes conhecidas à época. Era um desafio, mas não havia como
errar. Zwicky sabia muito bem que se um astro está se aproximando da
Terra sua cor fica mais azulada, e se ele está se afastando, o tom
tende para o vermelho. Mas depois de fazer estimativa de medidas, o
cientista ficou espantado com o resultado que revelava uma alta
velocidade no movimento das galáxias. Apenas em parte, elas estavam
se movendo devido a força gravitacional que umas exercem sobre as
outras, pois a força das galáxias, apenas, não justificava aquela
“correria no céu”. Zwicky, então, chegou à conclusão lógica
de que deveria haver alguma coisa a mais, ainda oculta lá em cima.
Alguma matéria (ou forma de matéria) desconhecida, capaz de
acelerar as galáxias com sua gravidade.
Este resultado foi
confirmado pelas observações de Sinclair Smith em 1936, Horace
Babcock em 1939 e Jan Oort em 1940. Já, na década de 1970 vários
outros astrônomos, incluindo Vera Rubin, astrônoma que trabalhou
com observações na galáxia vizinha a nossa, a Andrômeda, fizeram
inúmeras observações que corroboraram o resultado anterior. Ela
utilizou calcular a massa de galáxias espirais através da
velocidade de rotação, que pode ser determinada através de
observações espectroscópicas e concluiu: Somente a existência de
uma forma de matéria que não emite e nem interage com a radiação
eletromagnética poderia justificar as discrepâncias encontradas.
Esta matéria ficou conhecida como Matéria Escura.
Hoje, sabe-se, que
planetas, estrelas, galáxias e todas as coisas detectáveis no
universo somam, apenas, uma pequena parcela do total da matéria e
energia contida nele. Estas observações indicam que a maior parte
do universo é feita de “substâncias” não visíveis, isto é,
que não emitem nem refletem radiação eletromagnética e por isso,
não podem ser detectadas por telescópios ópticos e outros
instrumentos. Elas só podem ser detectadas pelos efeitos
gravitacionais que provocam. Estas substâncias misteriosas são
chamadas de “Matéria Escura” e “Energia Escura”. A
aceleração da expansão do universo, proposta por Perlmutter,
Schmidt e Riess, resultaria, dessa enigmática "energia escura"
que “contrariaria o efeito da gravidade”.
Uma definição mais
simples de matéria reza o seguinte, “Matéria é qualquer coisa
que possui massa, ocupa lugar no espaço físico e está sujeita a
inércia.” A massa é,
simplesmente, o que a mateira, em si, é. O espaço que uma
determinada massa ocupa relaciona a matéria com a sua densidade com
a sua densidade, enquanto que inércia relaciona a matéria com
movimento (ou mudança de posição), introduzindo o conceito de
velocidade e, consequentemente, de tempo. Mesmo sobre um ponto em
meio ao espaço aparentemente vazio do universo existirá, sempre, a
interação de um conjunto de forças gravitacionais, mesmo que de
valores muito pequenos, de modo que um corpo abandonado no espaço,
nunca estará totalmente parado em relação a tudo a sua volta, mas
em movimento para a direção da resultante das forças, por menor
que seja o deslocamento, em função do tempo.
Recentemente, uma
equipe de astrônomos holandeses e alemães descobriu uma parte dessa
matéria perdida do Universo. Utilizando o telescópio de raios
XMM-Newton, eles localizaram um filamento de gás quente conectando
dois aglomerados de galáxias que pode ser parte da chamada matéria
perdida. A composição da maior parte da matéria do Universo é de
natureza ainda desconhecida, o que fez com que os cientistas criassem
os termos "matéria escura" e "energia escura".
Essa matéria escura é formada por partículas pesadas que ainda
estão por serem descobertas pelos físicos, de modo que, apenas algo
em torno de 5% do Universo são formados pela matéria comum, esta
que conhecemos e forma nossos corpos, a Terra e todos os outros
planetas e estrelas. Ela consiste de prótons e nêutrons -
conhecidos como bárions, dai o termo matéria bariônica - e de
elétrons, os elementos básicos que formam os átomos.
Mas até mesmo parte
desses 5% de matéria bariônica também ainda não foi encontrada.
As estrelas, galáxias e os gases já observados pelos astrônomos
somam menos da metade da matéria bariônica que deve existir.
O filamento de gás
encontrado pelos astrônomos tem temperaturas variando entre 100 mil
e 10 milhões de graus Celsius e está localizado entre os
aglomerados de galáxias Abel 222 e Abel 223. A existência desse
meio intergalático foi previsto há mais de 10 anos, mas detectá-lo
diretamente é muito difícil justamente pela sua altíssima
temperatura e baixa densidade. As observações agora feitas com o
XMM-Newton mostram claramente uma "ponte" unindo os dois
aglomerados de galáxias. O filamento de gás que os cientistas
descobriram é provavelmente a parte mais quente e mais densa do
difuso gás que preenche a teia cósmica, que também provavelmente é
parte da matéria bariônica perdida.
Isso significa que, na
imensidão do universo, nos enormes espaços aparentemente vazios de
matéria, na verdade, pode existir matéria, não facilmente detectável, como gases, em situação de elevada
temperatura e baixa densidade. Isso significa, também, que as zonas
ocupadas por gases nestas condições, correspondam, assim como
acontece no contexto da atmosfera terrestre, a zonas de baixa
pressão. A tendências de toda matéria contida nestas zonas será a de se
movimentar para dentro, em direção ao centro, e neste processo, ir aglutinando-se nos
pontos convergentes de maior densidade relativa, adensando-se e, com o tempo,
tornando se em “matéria mais facilmente visível”.
Antes de pensar em algo mais improvável, podemos cogitar sobre uma possível maneira da
matéria se tornar invisível, isto é, deixar de emitir ou de interagir radiação
eletromagnética. É ela se encontrar no estado fundamental, ou seja
que a matéria se encontre a uma temperatura de zero absoluto. Como neste
estado a densidade de probabilidade quântica não mais varia com o
tempo, não há como ser emitida radiação alguma. Muito embora essa
seja uma especulação bastante interessante, acredito que, por um
longo tempo ainda, a resposta sobre isso, somente Deus terá.
Este é o problema de definir uma distância em um universo que está se expandindo: Duas galáxias estão próximas uma da outra quando o universo possúi apenas 1 bilhão de anos de idade. A primeira galáxia emite um pulso de luz. A segunda galáxia não recebe este pulso antes que o universo complete 14 bilhões de anos. Neste tempo as galáxias estão separadas por 26 bilhões de anos-luz; o pulso de luz viajou durante 13 bilhões de anos; e na visão do povo que recebeu o pulso, na segunda galáxia, a imagem da primeira galáxia possúi apenas 1 bilhão de anos de idade e está apenas a 2 bilhões de anos-luz de distância.
Para a matéria poder
existir foi preciso que, antes, viesse a existir o espaço, pois é
da natureza da matéria, que ela sempre ocupe lugar no espaço, seja
qual for a sua densidade. Então, antes, precisou haver o espaço
vazio, vazio absoluto. Depois a matéria seria inserida nele. Mas a
matéria, em si, seria morta e era do agrado do arquiteto, viesse a
existir vida. Mas para existir vida precisaria, antes de tudo, que
houvesse ainda energia. Toda matéria a ser inserida no universo
teria a possibilidade de produzir energia, bastava que ela entrasse
em movimento. Assim, no meio do imenso nada, o arquiteto lançou, um
ponto de volume infinitesimal, contendo toda a matéria a ser
inserida nele, e disse, “Haja Luz. E houve luz.” Gênesis 1:3.
Ainda assim, no universo físico da matéria, recém-criado e cheio
de energia, luz e movimento, nada garantia que viesse a haver vida,
algo que pudesse dar suporte a alma. Contudo há vida! Como eu posso,
então, deixar de crer nesse Deus?
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