terça-feira, 19 de junho de 2012

Angústia Suprema


Angústia Suprema
(Rosa de Saron)

Eu imagino o seu olhar
Eu o procuro no tempo
A última noite entre nós
Angústia ao extremo
Sua alma entristeceu
Companhia adormeceu
Só a lua a iluminar
A angústia de um homem-deus

Prostrou-se em terra
Exprimiu suas aflições
Um anjo o consolava
E a tristeza o abalava
(refrão)
Foi na solidão sua maior dor
Suor e sangue, angústia e amor

Sua fé venceu a dor
Ao seu destino se entregou

A salvação seria
Tal qual Deus Pai queria
Repleto de amor
O sangue transpirou


O texto acima é letra na música intitulada “Angústia Suprema” que canta a respeito de um fato que é narrado nos evangelhos sobre o ocorrido durante algumas poucas horas que Jesus passou no jardim do Getsêmani (ou jardim das Oliveiras) no período que antecedeu a sua prisão, que resultou no seu martírio.

Ali, naquele momento em que Jesus, de modo inconteste, se angustiou profundamente “e disse-lhes: A minha alma está triste até a morte; ficai aqui e vigiai.” Mc 14:34

Ora, eu me pergunto, qual seria a razão daquela angustia se Ele, de fato, sabia plenamente, que os acontecimentos que sucederiam nos próximas horas eram, nada mais nada menos, que a consumação do inexorável projeto de seu Pai, Jeová Deus, para a salvação de uma grande multidão de seres humanos?

Teria o filho do homem Jesus, sido tomado pelo natural sentimento de medo que ocorre quando um humano vê diante do seu eminente martírio? A angústia lhe ocorrerá por ter tido uma antevisão das terríveis circunstâncias de sofrimento físico pelas quais Ele passaria pelas longas e cruéis cerca de quinze horas seguintes?

Ora, não seria, acreditar que assim fosse, uma interpretação por demais simplista, diante da imensurável magnitude do acontecimento que, pelo poder de Deus, então se cumpria? Não estava Jeová realizando ali o único e possível acontecimento que pudesse estabelecer uma via de salvação para a humanidade?

Angustiou-se Jesus por si próprio, ou houve ali, naquela angústia suprema, uma outra razão maior que não era, então, apresentada de modo explícito? Não haveria ali, para aquela angustia imensurável, uma razão oculta, que viria a ser revelada somente diante de uma visão estabelecida pelo poder da fé, para aqueles que crerem que aquilo foi, de fato, o único possível preço a ser pago, para o estabelecimento da nossa via de salvação?

Pense friamente, cristão: mártires por mártires, daqueles que se entregaram ao martírio por causas nobres, com o coração cheio heroísmo e de amor sincero aos semelhantes, e até mesmo por amor sincero a Deus, a história da humanidade está repleta de casos, mas nenhum destes pôde ser o resgatador da humanidade.

A loucura humana por ambição e por ganância de riqueza e poder, o desvario humano em governar as nações e, mesmo em governar a aquilo que a história denomina como sendo “igreja”, foi e ainda tem sido, como algo profícuo em gerar tais mártires, mas todos eles dormem na morte, esperando o chamado de Jesus.

Se você é sincero e não é ignorante, deve estar agora se lembrando de alguns desses casos. Se você não tem tal conhecimento, basta dar uma rápida vasculhada na maior enciclopédia humana que os muitos relatos bastante verídicos, salvos por alguns exageros e detalhes controversos, que são inerentes ao imperfeito processo de registro histórico humano, lhe saltarão a vista, como milho de pipoca lançado em olho fervente.

São, de fato, inúmeros casos de mártires e heróis e possivelmente, alguns deles devem ter ido as últimas consequências de seus atos heroicos, sem derramar uma única lágima sequer, de angustia ou pavor, mesmo diante da derradeira ação de seus algozes. Não citarei aqui, ainda, o nome de nenhum caso exemplar, a fim de não produzir comparações de caso a caso, enaltecendo a alguns ou diminuindo a outros.

Mas então, o que teve, realmente, o martírio de Jesus de especial? Seria Ele apenas mais um mártir, dentre tantos, produzidos pela loucura humana? E, principalmente, o que é a revelação que o Espírito enseja trazer-lhes, qual foi a razão de tão profunda angústia sentida por Ele ali no jardim das Oliveiras?

Mesmo eu, um homem contemporâneo deste tempo cibernético e cosmopolita, amante da ciência e das artes humanas, dotado de plenas boas capacidades físicas e mentais, desembaçado de compromissos cíveis que me tolhessem o pleno desfrutar dos gozos que a sociedade moderna e libertária me oferecem, ao invés de me alegrar profusamente com isso, já há um bom tempo, a medida em que a minha alma amadurece, venho me sentindo cada vez mais amargurado.

Eu sei que a amargura que eu estou sentindo, é mesmo, apenas uma pequena parte, daquela mesma angustia suprema que sentiu Jesus. Mas repare que eu estou usando palavras diferentes para exprimir a representação de um sentimento de mesma natureza (angústia em Jesus, amargura em mim), pois o sentimento de Jesus, foi grande de uma maneira sem medida, mas durou poucas horas, e o meu é pequeno, na minha proporção humana limitada, mas é para toda a minha vida.

Hoje, no ponto de amadurecimento em que eu me encontro, principalmente para com respeito ao meu relacionamento com o mundo espiritual, é que eu pude chegar a ter alguma ciência da semelhança de tais sentimentos, posto que até então, eu me inclinava ao auto convencimento de que, em meu ser, haveria tão somente a famigerada doença da depressão, dita popularmente como sendo, o “mal do século XXI”, a qual eu hoje creio, que pode muito bem, ser dita também, como o “mal do século XX”, o “mal do século XIX”, o “mal ...”.

Há muitos anos a minha alma indaga a si mesma, de modo recorrente, o seguinte ditado louco: “Não há que se ter medo da morte, mas sim, medo da vida pois, viver neste mundo é algo terrível!”. O ponto de exclamação empregado na última oração deste período não é apenas um sinal retórico pois, a ideia de ter tal pensamento flutuando livremente em meu âmago, deveras sempre me perturbou, causando-me, no início, até bastante medo.

Eu não consigo me lembrar, exatamente, de quando foi isso começou em minha vida mas, e creio que, a princípio, tal pensamento transitava de modo algo inconsciente, para depois de alguns anos, passar a transitar, de modo progressivo, cada vez mais conscientemente, e a perturbação causada, advinha do fato de que, após cada manifestação desse pensamento, a lógica fria que há em mim o analisava e o considerava como uma possível “ideia derrotista”, de quem “se acovarda diante da luta da vida” e, o pior, acusava carregar uma “tendência suicida”.

Por décadas eu tentei apagar tal pensamento de minha alma e, não obstante a ele, ao avaliar-me como ser, não me sentia suicida, nem derrotista, e tal pensamento, transitava em minha mente, sem nunca ter feito descer desejo algum ao meu coração, muito menos algum desejo macabro, muito pelo contrário, como disse anteriormente, eu me senti e me expressei sempre como alguém contemporâneo deste tempo cibernético e cosmopolita, amante da ciência e das artes humanas, dotado de plenas boas capacidades físicas e mentais.

Todavia, aquele pensamento, de modo resistente, continuou me assombrando por décadas, até chegar aos dias de hoje, e foi apenas com o meu lento e gradual amadurecimento, que eu pude, aos poucos, não temê-lo mais e de chegar ao ponto em que eu me vejo agora, de aceitá-lo e compreendê-lo, como sendo uma pequenina parcela compartilhada, da mesma angústia suprema que Jesus expressou sentir, naqueles momentos ali no jardim das oliveiras.

Apesar de quão terrível, de fato, tem sido a mim viver neste mundo, em cinco décadas da minha vida, eu não me suicidei e creio que, no tempo de vida que ainda me reste viver aqui, ainda que este tempo venha a ultrapassar o tempo já vivido, eu não o farei, até mesmo porque, diante do meu crescimento e amadurecimento para com as coisas espirituais, o pior de tudo já passou.

O que eu mais desejo hoje, e para o restante da minha vida, é poder dizer aos acreditam que sofrem como eu acreditava que sofria, com aquele tal pensamento, é que ele é natural, inerente a nossa natureza humana mais que inteligente, que é ainda sábio e verdadeiro, e é coisa que se expressa em nossas vidas pela permissão de Deus, não tendo vindo para nos matar, para nos roubar ou para nos destruir, mas para nos dar uma vida de aprendizagem, que acabe por ser útil ao Senhor.

Viver neste mundo é verdadeiramente algo terrível pois, fato é que ele está irremediavelmente perdido, fadado a morte, enquanto que nós, os loucos para o mundo, quando conseguirmos superar as barreiras que tentam nos impedir de ter o conhecimento exato de “por que Jesus sofreu ali no Getsêmani” passamos a ser dotados de um real poder, que pode nos conduzir então a coisas maravilhosas, as quais o mundo nunca entenderá: salvação no nome e no sangue de Jesus.

Não amados, vós que sois loucos de amor pelo mundo, vocês não precisam chorar as suas próprias lágrimas de paixão pela humanidade pois, as lágrimas que cabiam ser choradas, já o foram ali com Cristo, lágrimas e suor de sangue, choradas por Jesus em sua angústia suprema e nenhuma outra lágrima, nenhuma outra angústia, nenhum outro suor ou sangue, nada, poderá superar o que houve naquele momento.

Saiba, pois que é inevitável que a humanidade continue se degradando, no dia a dia em que hoje vivemos e é inevitável também a nossa dor por sermos contemporâneos desse tempo de degradação, mas o nosso sofrimento por causa de ver isso acontecendo é completamente vão e é, tão simplesmente, uma inútil opção nossa apenas!

Nós humanos, não vemos nem julgamos com os olhos do Espírito, mesmo alguns de nós, que se tornam esclarecidos, não obtém exito nisso. Nós vemos e julgamos com os nossos olhos físicos, pois é isso que somos, matéria … e jamais poderemos demover o mundo de seu destino de destruição, com a força do nosso próprio braço. Enquanto isso, tudo o que vier a acontecer, é algo que, simplesmente, terá que acontecer.

Se ao menos nós pudermos compreender o que significou o martírio de Jesus, tornaremo nos cônscios de que somente o legítimo dono do mundo poderá, quando vier o momento apropriado, restaurá-lo e poderemos então, também, ter a sensação alegre da certeza de estarmos rumo a esse grande e totalmente diferente dia, ao qual nos encaminhamos a passos largos e acelerados.

É somente esta esperança que pode apaziguar a nossa angústia, a nossa amargura sincera de homem mortal louco de paixão pelo mundo e pela humanidade: tudo o que há nos será tornado novo!

Ora, pois, aquilo que nos faz sofrer não é justamente o fato de estarmos com nosso olhos abertos vendo o mundo do jeito terrível que ele é, e não é a causa da nossa amargura não podermos vê-lo modificado, como sendo de uma forma diferente? Pois isso só será possível acontecer, se antes suceder por um tempo, a pífia vitória do mal, com ele aparentemente predominando, até que se escote a sua medida e o seu cálice transborde, e mão da ira de Deus o venha remover completamente.

Quem me dera se tal ocorresse ainda hoje, diante de meus olhos, mas não sabemos o dia nem a hora, porquanto, apenas vemos sinais que nos afirmam que tal dia e hora se aproxima. Assim, busquemos ao Senhor enquanto Ele ainda pode ser achado, busquemos pelo seu conhecimento pois, é isso que significa a vida eterna.

Nada mais podemos, de fato, fazer com nossa própria força. Nos ligarmos a videira verdadeira e buscarmos permanecer ligados a ela é tudo que podemos fazer. Nem mesmo os frutos que daremos sairão por nossa força. Há que ser assim, por causa da glória de Deus, concedida a Jesus.

Não percamos tempo como fazem os que no mundo só buscam gananciosamente por riquezas e prazeres fúteis. Agindo assim estaremos odiando a humanidade que queremos ver restaurada e odiando ao mundo que querermos ver renovado. Isso só aumentará o nosso sofrimento louco, em duração e intensidade.

Antes de podermos nos alegrar, por fim, com o renovo da vida que vem vindo, haveremos de passar um período aparentemente contraditório, em que o acesso a mensagem de Deus para os homens deixará de ser livre, onde hoje ele ainda é livre, e a pregação do evangelho de Jesus deixará de ser aberta, onde hoje ela ainda é ela aberta.

Por esse tempo, a vontade dos inimigos de Deus, parecerá prevalecer e a humanidade ficará ainda mais confundida, e muitos sentirão satisfação nisso e mestre apregoarão que tudo terminou assim para o bem da humanidade e que, enfim, a paz na terra reina. Mas essa falácia não durará.

E sucederá que isso resultará apenas no agravamento das dores humanas pois, não há outro fruto que possa advir do que é mal, a não ser o próprio mal. Naqueles dias, alguns se recordarão das palavras de mensagens como esta, sentirão saudades e então procurarão por elas, mas não as encontrarão.

Não obstante as coisas terríveis que ainda sucederão naqueles dias, os remanescentes dentre os que creram no poder do sangue de Jesus, os mesmos que entenderam porque Jesus teve aquele momento de angústia suprema no Getsêmani, estarão ocultados pelo poder do Senhor, protegidos de toda desgraça, não poderão ser tocados.

Não amados, não é mais tempo de acreditar que Jesus se angustiou tão somente por “Ele se dar conta de tudo o que ele deveria enfrentar nas derradeiras horas finais de sua vida como homem”. De mártires assim, e até melhores do que isso, a coroa mundana da humanidade está amplamente cravejada.

Isso que acreditamos ser o todo, foi nada mais do que tão somente, a mísera e desprezível parcela do porque Jesus orou fervorosamente para saber do Senhor Jeová se havia outra forma de redimir a humanidade.

Essa mísera e desprezível parcela, se ocorreu, foi porque a alma de Jesus, naquele momento, estava tão firmemente dependente da carne, quanto eu e você, seres humanos, físicos materiais e mortais estamos. Mas saiba que essa parcela carnal é muito menor do que a ponta de uma enorme montanha de gelo solta no oceano.

Jesus não teve nenhum medo de morrer, que justificasse a incomensurável angústia suprema que sentiu. Houve ali, muito mais do que as nossas pequenas mentes humanas pudessem, até então, ter captado e compreendido.

As oração, as lágrimas e o suor de sangue de Jesus eram por nós, mais uma vez, por interseção em nosso favor. Foi pelas reais chance de cada alma humana via a alcançar a salvação, por meio do pacto que Ele e o Pai, por fim, iriam consumar em poucas horas, a partir daquele cenário, que o angustiado Jesus orou, chorou e suou sangue.

Foi por tudo o que nós ainda teríamos que sofrer em nossa jornada histórica e pela dor de saber que nem todos os seres humanos alcançariam a desejada salvação, conforme era o desejo do Pai. Parece fácil, não é cristão? Tão somente creia e serás salvo! Mas não tem sido assim, fácil, e por fim, “se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias”. Mt 24:22

Estamos pregando o evangelho a quase 2000 anos e eu pergunto: A quantas andam as nossas contas dos que são salvos? Daqueles nascidos de mulher que estão vivos na terra, quantos estariam salvos hoje? Na Brasil cristão, que amanhece a cada dia vendo o desfilar de crimes e mais crimes ocorridos, quantos estão salvos? Nas congregações, onde o cristãos se assentam e ficam felizes pois, as pregações lhes agradam fazendo cócegas aos seus ouvidos, quantos estão salvos?

Será que teremos mais 2000 anos para pregar o evangelho por toda a terra para toda criatura? Haverá um tempo para recuperar o atraso, buscando, em desespero, superar a nossa incompetência humana? Não sabemos que o tempo para isso já se faz cumprido em um átimo e se acelera o tempo do fim?

Jesus tinha muitíssimo mais motivos para chorar por nós, do que por Ele próprio, amados. Ele chorou por Israel que até os dias de hoje continua a odiar os profetas nascidos de sua própria casa e chorou pelos homens cristãos, tolos quais crianças recém desmamadas, que se comovem em ver como o Mestre se angustiou temendo sua própria morte e se alegram com o quanto as congregações lhes acenem com promessas de bençãos e milagres materialistas.

E o sangue correu por fora de sua pele, de modo antecipado pois, Ele entendeu que ali já se selava o fato de que nos últimos dias sobreviriam tempos penosos; pois os homens seriam amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder.

Vede se algo no cenário acima lhe parece familiar? Se sim, então, afasta-te também desses e saiba que a imensa tristeza de Jesus naquela hora, foi porque deste número seriam aqueles que, nos dias de hoje, se introduziriam pelas casas, e levariam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias concupiscências; sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade.

Por tudo isso Jesus orou, pois, quem sabe haveria outro meio menos penoso para nós humanos, atingirmos a salvação, sem ter que passar por tantas desgraças. Jesus transpirou seu sangue precioso em oração … mas outra forma consumar o pacto não foi possível! Ele teria mesmo que sofrer o seu martírio e, quanto a nós, ficaríamos condicionados a nossa própria dependência de crer ou de não crer, de se ligar ou de não se ligar, de seguir ou de não seguir, de permanecer ou de não permanecer, de perseverar até o fim ou de não perseverar até o fim. De sermos salvos ou não, conforme o nosso próprio desejo.

Foi por isso que Jesus se entristeceu até a morte, se angustiou de maneira suprema, orou mesmo em pranto, vertendo sangue. Por que é que Ele temeria a a própria morte? Nem mesmo Tiradentes, que morreu sem a certeza da salvação, temeu a sua própria morte. Se dez vidas eu tivesse – disse Tiradentes – todas eu daria, a fim tornar independente, o Brasil de Portugal. Mas Jesus foi a única vida possível de ser dada, em resgate pela humanidade toda e, mesmo assim, tão poucos desejam ser salvos.

De fato, tudo indica que há a chance de bem poucos humanos se salvarem. Talvez algo em torno de uns seis milhões, no meio de uns seis bilhões, ou seja, 0,1% dos humanos se salvariam. São altas as chances de que a grande maioria se perca e, ainda há a certeza, de que todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus padecerão perseguições. Que Deus se alegraria com isso? Deveras, nenhum! Antes se angustia, sofre de angústia suprema!

Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados e, eu, porém, permanecerei naquilo que aprendi, e de que fui inteirado, sabendo de quem o tive aprendido, e que desde a infância sabia as sagradas letras, que podem fazer-me sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus.

Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra. Estando cada qual de nós firmemente pegados a videira, aquietemo nos e vejamos o que o Senhor fará!

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Este trabalho de André Luis Lenz, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.
 
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